A redução da desigualdade de gênero no Brasil pode ser a chave para chegarmos, coletivamente, a respostas que tangem a crise climática e a recuperação da economia.
Onde está o gênero nas políticas climáticas?
Após produzir uma nota técnica analisando a presença de gênero em políticas e programas climáticos federais, as integrantes do GT Lígia Galbiati, Severiá Idioriê e Michelle Ferreti trouxeram apontamentos do que isso significa e para onde podemos ir.
Quais são as formas de lutar por justiça climática?
Ana Rosa Calado, Deroní Mendes e Ana Carolina Barbosa nos contam quais são as formas, soluções e ferramentas de lutar por justiça climática – no feminino e no plural. Frentes de trabalho incluem a luta contra todas as desigualdades, a valorização dos saberes cotidianos e o uso de instrumentos jurídicos
Como o trabalho de mulheres pode favorecer a adaptação aos efeitos da mudança climática
Fortalecer o trabalho de mulheres lhes coloca como agentes solucionadoras – e não apenas como“vulneráveis” -, favorecendo a adaptação de suas comunidades aos efeitos da mudança climática.
O REDD+ e o que a discussão de gênero tem a ver com isso
O REDD+ se apresenta como um caminho para o mercado de carbono, mas essa discussão precisa levar a perspectiva de gênero em consideração para ser bem sucedida nas comunidades envolvidas.
Por que falar de mudança climática e gênero, juntos?
No mundo inteiro, a mudança climática afeta mulheres e meninas de maneiras específicas. Entender essas particularidades é o primeiro passo para caminharmos em direção a ações efetivas.
Justiça Climática: conceito, luta e prática
A centralidade da justiça na pauta climática perpassa pela lente do gênero, da raça e das desigualdades sociais. Diante disso, percebemos o quanto a temática de clima é indissociável das interseccionalidades que estruturam a nossa sociedade hoje.
Transporte urbano não leva em conta desigualdade de gênero
Todos deveriam ter direito à cidade, ao usufruto do espaço urbano e acesso aos serviços públicos disponíveis. Mas, na prática, diferentes barreiras limitam o uso do espaço urbano e dos serviços públicos.
Como as soluções baseadas na natureza podem integrar um novo pacto social e econômico
Uma retomada econômica sem considerar os limites da natureza e o uso sustentável dos recursos naturais, certamente agravará as crises. A retomada verde será ao mesmo tempo a solução para nossa economia e para o enfrentamento da crise climática. Entretanto, para que as soluções sejam de fato efetivas, a retomada não deve somente ser verde, mas também inclusiva.
Por que somente o investimento econômico em “setores verdes” não basta?
A retomada econômica pós-pandemia causada pela COVID-19 precisa ser verde, inclusiva, sustentável, resiliente e centrada no ser humano. Para isso é necessário que, se for estabelecido um “New Green Deal”, que ele tenha como elementos estruturantes a promoção de condições de trabalho decente com equidade de gênero e de raça.